terça-feira, 26 de novembro de 2013

GINCANA DOS TEXTOS!!!!!

Após estudarmos o texto " Um apólogo" de Machado de Assis, os alunos das 5as séries escreveram outros apólogos, nos quais deveriam "trocar" os objetos falantes. A 5a série A escolheu o melhor texto da 5a série B e vice-versa! Foi muito interessante ler os textos produzidos e permitir que os alunos escolhessem o texto de que mais gostassem.
Resultado: Ana Júlia da 5a série A foi a  autora do texto escolhido pela 5a.série B.
                 João Gabriel da 5a. série B foi o autor do texto escolhido pela 5a. série A.
Parabéns a todos os alunos que se envolveram nesta atividade! Foi muito bacana mesmo!
Parabéns aos vencedores Ana Júlia e João Gabriel!!!
Um abraço,
Profa. Cida

Agora, com vocês, os textos escolhidos:
COMPUTADOR VELHO X COMPUTADOR NOVO

           ERA UMA VEZ, UMA IDOSA CHAMADA CECÍLIA.  ERA DONA DE CASA E ADORAVA FAZER TRICÔ.
            UM DIA, ELA FOI A UMA LOJA PARA COMPRAR UM COMPUTADOR NOVO, PORQUE O VELHO SEMPRE PIFAVA.
            ASSIM, ELA FICOU COM DOIS COMPUTADORES EM CASA. MAS OS COMPUTADORES DE CECÍLIA COMEÇARAM A CRIAR UMA DISCUSSÃO SOBRE QUAL COMPUTADOR SERIA MAIS IMPORTANTE NAQUELA CASA, POIS A CECÍLIA MORAVA SOZINHA E NÃO TINHA COMO USAR DOIS COMPUTADORES AO MESMO TEMPO!
          ENTÃO COMPUTADOR VELHO DISSE AO NOVO:
          _ BOM, VOCÊ É IMPORTANTE PORQUE VOCÊ É VENDIDO POR PREÇO DE BANANA! TODO MUNDO SABE QUE SOU MUITO MAIS CARO DO QUE VOCÊ! _ DISSE O VELHO COMPUTADOR.
     _ NO SEU TEMPO, SÓ TINHA VOCÊ DE COMPUTADOR, AGORA, OLHE AO SEU REDOR, QUANTA GENTE USANDO MINHA TECNOLOGIA NOVA! _DISSE O NOVO COMPUTADOR.
         _ PELO MENOS, SOU ÚNICO E VOCÊ É SÓ MAIS UM COMPUTADOR. _DISSE O VELHO COMPUTADOR.
         E FICARAM DISCUTINDO ATÉ QUE O COMPUTADOR VELHO QUEBROU.   O COMPUTADOR NOVO RIA MUITO, ZOMBAVA DO OUTRO E XINGAVA TAMBÉM.
          ACONTECE QUE, DONA CECÍLIA NÃO SABIA MEXER NO COMPUTADOR NOVO, POIS O PROGRAMA ERA DIFERENTE DO COMPUTADOR VELHO E ELA ERA UMA SENHORA IDOSA.
       _ELA APERTAVA BOTÕES ERRADOS E O COMPUTADOR JÁ ESTAVA CANSADO DE NÃO SER USADO CORRETAMENTE.
            PARA RESOLVER O PROBLEMA, O COMPUTADOR NOVO CONSERTOU O COMPUTADOR VELHO E DONA CECÍLIA VOLTOU A USAR SEU COMPUTADOR VELHO, MAS O COMPUTADOR NOVO ESTAVA TRISTE, PORQUE NÃO ERA UTILIZADO.
            A TRISTEZA DO JOVEM DUROU POUCO, POIS DONA CECÍLIA DEU O COMPUTADOR PARA A NETA, QUE SABIA UTILIZAR A NOVA TECNOLOGIA.

MORAL: OS VELHOS OBJETOS NEM SEMPRE SÃO MELHORES OU PIORES DO QUE OS NOVOS!  

TEXTO DO ALUNO JOÃO GABRIEL DIAS GOMES – 5ª série B  


                                                                    Um apólogo

            Num certo dia, em uma casa pequena e humilde, havia um sofá e uma TV que  viviam  discutindo sobre quem era mais importante para o dono da casa.
            O sofá disse:
            _TV, eu sou muito importante para o nosso dono, ele se sentar aqui, pode deitar-se e você só fica de enfeite!
            Nisso a TV respondeu:
            _Sim, mas eu ligo e desligo tecnologicamente, sou vista pelo mundo inteiro!
           O sofá retrucou:
           _Mas sou confortável, aconchegante e macio!!!
           A TV ficou quieta.
           Passando algum tempo, chegou a esta casa um cachorrinho que destruiu a TV e o sofá!
           Quando ambos foram para o lixo, entenderam, viraram amigos, depois que viram  que não pertenciam mais ao dono da casa...

           Moral:
           “Não pise em quem você acha que está por baixo, pois você pode  ir   mais  para  baixo  
ainda....”


          Ana Júlia  - 5ª A



sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Concordância verbal e nominal

Abaixo você vai encontrar várias explicações sobre a matéria. Estude-as antes de preparar o seu trabalho.

De acordo com Mattoso Câmara “dá-se em gramática o nome de concordância à circunstância de um adjetivo variar em gênero e número de acordo com o substantivo a que se refere (concordância nominal) e à de um verbo variar em número e pessoa de acordo com o seu sujeito (concordância verbal). Há, não obstante, casos especiais que se prestam a dúvidas”.
Então, observamos e podemos definir da seguinte forma: concordância vem do verbo concordar, ou seja, é um acordo estabelecido entre termos.
O caso da concordância verbal diz respeito ao verbo em relação ao sujeito, o primeiro deve concordar em número (singular ou plural) e pessoa (1ª, 2ª, 3ª) com o segundo.
Já a concordância nominal diz respeito ao substantivo e seus termos referentes: adjetivo, numeral, pronome, artigo. Essa concordância é feita em gênero (masculino ou feminino) e pessoa.
Como vimos acima, na definição de Mattoso Câmara, existem regras gerais e alguns casos especiais que devem ser estudados particularmente, pois geram dúvidas quanto ao uso. Há muitos casos que a norma não é definida e há resoluções diferentes por parte dos autores, escritores ou estudantes da concordância.

Concordância Verbal e Nominal
Observe:
As crianças estão animadas.
Crianças animadas.
No primeiro exemplo, o verbo estar se encontra na terceira pessoa do plural, concordando com o seu sujeito,as crianças. No segundo exemplo, o adjetivo animadas está concordando em gênero (feminino) e número (plural) com o substantivo a que se refere: crianças. Nesses dois exemplos, as flexões de pessoa, número e gênero se correspondem.

Concordância é a correspondência de flexão entre dois termos, podendo ser verbal ou nominal.

CONCORDÂNCIA VERBAL

Ocorre quando o verbo se flexiona para concordar com seu sujeito.

a) Sujeito Simples

Regra Geral

O sujeito sendo simples, com ele concordará o verbo em número e pessoa. Veja os exemplos:A orquestra tocou uma valsa longa.
3ª p. Singular 3ª p. Singular

Os pares que rodeavam a nós dançavam bem.
3ª p. Plural 3ª p. Plural

Casos Particulares

Há muitos casos em que o sujeito simples é constituído de formas que fazem o falante hesitar no momento de estabelecer a concordância com o verbo. Às vezes, a concordância puramente gramatical é contaminada pelo significado de expressões que nos transmitem noção de plural, apesar de terem forma de singular ou vice-versa. Por isso, convém analisar com cuidado os casos a seguir.

1) Quando o sujeito é formado por uma expressão partitiva (parte de, uma porção de, o grosso de, metade de, a maioria de, a maior parte de, grande parte de...) seguida de um substantivo ou pronome no plural, o verbo pode ficar no singular ou no plural.

Por Exemplo:A maioria dos jornalistas aprovou / aprovaram a ideia.
Metade dos candidatos não apresentou / apresentaram nenhuma proposta interessante.
Esse mesmo procedimento pode se aplicar aos casos dos coletivos, quando especificados:

Por Exemplo:Um bando de vândalos destruiu / destruíram o monumento.

Obs.: nesses casos, o uso do verbo no singular enfatiza a unidade do conjunto; já a forma plural confere destaque aos elementos que formam esse conjunto.
2) Quando o sujeito é formado por expressão que indica quantidade aproximada (cerca de, mais de, menos de, perto de...) seguida de numeral e substantivo, o verbo concorda com o substantivo. Observe:Cerca de mil pessoas participaram da manifestação.
Perto de quinhentos alunos compareceram à solenidade.
Mais de um atleta estabeleceu novo recorde nas últimas Olímpíadas.
Obs.: quando a expressão "mais de um" se associar a verbos que exprimem reciprocidade, o plural é obrigatório:

Por Exemplo:Mais de um colega se ofenderam na tumultuada discussão de ontem. (ofenderam um ao outro)

3) Quando se trata de nomes que só existem no plural, a concordância deve ser feita levando-se em conta a ausência ou presença de artigo. Sem artigo, o verbo deve ficar no singular. Quando há artigo no plural, o verbo deve ficar o plural.

Exemplos:Os Estados Unidos determinam o fluxo da atividade econômica do mundo.
Alagoas impressiona pela beleza das praias e pela pobreza da população.
As Minas Gerais são inesquecíveis.
Minas Gerais produz queijo e poesia de primeira.
Os Sertões imortalizaram Euclides da Cunha.

4) Quando o sujeito é um pronome interrogativo ou indefinido plural (quais, quantos, alguns, poucos, muitos, quaisquer, vários) seguido por "de nós" ou "de vós", o verbo pode concordar com o primeiro pronome (na terceira pessoa do plural) ou com o pronome pessoal. Veja:Quais de nós são / somos capazes?
Alguns de vós sabiam / sabíeis do caso?
Vários de nós propuseram / propusemos sugestões inovadoras.

Obs.: veja que a opção por uma ou outra forma indica a inclusão ou a exclusão do emissor. Quando alguém diz ou escreve "Alguns de nós sabíamos de tudo e nada fizemos", esta pessoa está se incluindo no grupo dos omissos. Isso não ocorre quando alguém diz ou escreve "Alguns de nós sabiam de tudo e nada fizeram.", frase que soa como uma denúncia.

Nos casos em que o interrogativo ou indefinido estiver no singular, o verbo ficará no singular.

Por Exemplo:Qual de nós é capaz?
Algum de vós fez isso.

5) Quando o sujeito é formado por uma expressão que indica porcentagem seguida de substantivo, o verbo deve concordar com o substantivo.

Exemplos:25% do orçamento do país deve destinar-se à Educação.
85% dos entrevistados não aprovam a administração do prefeito.
1% do eleitorado aceita a mudança.
1% dos alunos faltaram à prova.

Quando a expressão que indica porcentagem não é seguida de substantivo, o verbo deve concordar com o número. Veja:25% querem a mudança.
1% conhece o assunto.

6) Quando o sujeito é o pronome relativo "que", a concordância em número e pessoa é feita com oantecedente do pronome.

Exemplos:Fui eu que paguei a conta.
Fomos nós que pintamos o muro.
És tu que me fazes ver o sentido da vida.
Ainda existem mulheres que ficam vermelhas na presença de um homem.

7) Com a expressão "um dos que", o verbo deve assumir a forma plural.

Por Exemplo:Ademir da Guia foi um dos jogadores que mais encantaram os poetas.
Se você é um dos que admiram o escritor, certamente lerá seu novo romance.

Atenção:

A tendência, na linguagem corrente, é a concordância no singular. O que se ouve efetivamente, são construções como:"Ele foi um dos deputados que mais lutou para a aprovação da emenda".

Ao compararmos com um caso em que se use um adjetivo, temos:"Ela é uma das alunas mais brilhante da sala."
A análise da construção acima torna evidente que a forma no singular é inadequada. Assim, as formas aceitáveis são:" Das alunas mais brilhantes da sala, ela é uma."
" Dos deputados que mais lutaram pela aprovação da emenda, ele é um".