terça-feira, 5 de março de 2013

[Curta Metragem] Bridge

Fábula moderna:
Baseados na animação "Bridge", os alunos da Escola Lasar Segall escreveram a seguinte fábula:                                                                                                  


O urso e o alce contra o coelho e o guaxinim
                    Um dia, um alce e um urso se encontraram bem no meio de uma ponte muito estreita. Os dois eram animais muito gordos (talvez por culpa dos pais, que os levavam ao Mac Donald sempre que eles pediam...). Mas, voltando ao meio da ponte, as duas feras começaram a se estranhar, porque não dava para cruzarem a ponte. Assim, empacaram e disseram impropérios um para o outro, até que, o urso aponta para o lado da ponte de onde o alce saiu, sugerindo que ele se virasse e voltasse para que o urso pudesse continuar atravessando a ponte, mas o alce era muito cabeça-dura e não aceitou a sugestão do urso. Cruzou os braços e meneou a cabeça de um lado para o outro, sinalizando que não iria voltar, além disso, também sugeriu ao urso que voltasse para o início da ponte.
                      O urso se enfurece e gesticula muito nervoso, tentando intimidar o alce. De repente, surge um guaxinim bem atrás do urso. Este guaxinim era bem pequenino, mesmo assim, ele pede passagem aos dois encrenqueiros da ponte. Neste momento, o urso enfurecido ao ouvir tal pedido, agarra-o pelo pescoço e o arremessa para o início da ponte. Muito descontrolado, o urso ainda empurra o alce para trás. Ao ser empurrado para trás, o alce esbarra em um coelho que estava também tentando atravessar a ponte. Imitando o irado urso, o alce arremessa, pelas orelhas, o pequeno coelho ao início da ponte.
                      O alce e o urso ficam frente a frente, cabeça contra cabeça, rosnando um para o outro e param quando percebem que ponte está balançando.
                      Em um lado da ponte o coelho roía um dos lados da corda que a sustentava, do outro lado o guaxinim desamarrava uma das cordas que também a sustentavam...  de repente a ponte vira e os dois valentões caem no rio.
                      Então, o coelho e o guaxinim, mais uma vez, reiniciam a travessia daquilo que sobrou da ponte, e, diferentemente dos colegas que haviam acabado de cair no rio, ao se encontrarem no meio da ponte estreitíssima (agora), o guaxinim se verga para frente, oferecendo as costas para que o coelho pule sobre ele e possa alcançar o outro lado da ponte. Assim os dois cruzam a ponte e ainda olham para trás despedindo-se amistosamente, seguindo cada um o seu caminho.
Moral da históriaOs obstáculos que encontramos na vida podem ser vencidos se pudermos ser solidários e apoiarmos uns aos outros.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Pronomes

PRONOMES PESSOAIS são termos que substituem ou acompanham o substantivo. Servem para representar os nomes dos seres e determinar as pessoas do discurso, que são:
1ª pessoa…………a que fala
2ª pessoa…………com quem se fala
3ª pessoa…………de quem se fala
Eu aprecio tua  dedicação aos estudos. Será que ela aprecia também?
Os pronomes pessoais classificam-se em retos e oblíquos:
São pronomes retos, quando atuam como sujeito da oração.
SingularPluralExemplo
1ª pessoaeunósEu  estudo todos os dias.
2ª pessoatuvósTu também tens estudado?
3ª pessoaele/elaeles/elasSerá que ela estuda também?
São pronomes oblíquos, quando atuam como complemento (objeto direto ou indireto).
Quanto à acentuação, classificam-se em oblíquos átonos (acompanham formas verbais) e oblíquos tônicos ( acompanhados de preposição):
Pronomes oblíquos átonos: me, te, o, a, lhe, se, nos, vos, os, as, lhes.
Desejo-te boa sorte…
Faça-me o favor…
Em verbos terminados em -r, -s ou -z, elimina-se a terminação e os pronomes o(s), a(s) se tornam lo(s), la(s).Em verbos terminados em -am, -em, -ão e -õe os pronomes se tornam no(s), na(s).
Pronomes oblíquos tônicos: mim, ti, ele, ela, si, nós, vós, eles, elas.
mim  pouco importa o que dizem…
Os pronomes de tratamento tem a função de pronome pessoal e serve para designar as pessoas do discurso. Exemplos: Você, senhor, vossa excelência etc.


PRONOMES POSSESSIVOS – Indicam posse. Estabelece relação da pessoa do discurso com algo que lhe pertence.
SingularPlural
1ª pessoameu(s), minha(s)nosso(s), nossa(s)
2ª pessoateu(s), tua(s)vosso(s), vossa(s)
3ª pessoaseu(s), sua(s)dele(s), dela(s)
PRONOMES DEMONSTRATIVOS – Indicam a posição de um ser ou objeto em relação às pessoas do discurso.
1ª pessoa este(s), esta(s), isto……………..se refere a algo que está perto da pessoa que fala.
2ª pessoa esse(s), essa(s), isso…………….se refere a algo que esta perto da pessoa que ouve.
3ª pessoa aquele(s), aquela(s), aquilo…se refere a algo distante de ambos.
Estes livros e essas apostilas devem ser guardadas naquela estante.
Estes – perto de quem fala
essas – perto de quem ouve
naquela – distante de ambos
PRONOMES INDEFINIDOS – São imprecisos, vagos. Se referem à 3ª pessoa do discurso.
Podem ser variáveis (se flexionando em gênero e número) ou invariáveis.
São formas variáveis: algum(s), alguma(s), nenhum(s),nenhuma(s), todo(s), toda(s), muito(s), muita(s), pouco(s), pouca(s), tanto(s), tanta(s), certo(s), certa(s), vário(s), vária(s), outro(s), outra(s), certo(s), certa(s), quanto(s), quanta(s), tal, tais, qual, quais, qualquer, quaisquer…
São formas invariáveis: quem, alguém, ninguém, outrem, cada, algo, tudo, nada..
Algumas pessoas estudam diariamente. Ninguém estuda diariamente.
PRONOMES INTERROGATIVOS – São empregados para formular perguntas diretas ou indiretas. Podem ser variáveis ou invariáveis.
Variáveis: qual, quais, quanto(s), quanta(s).
Invariáveis: que, onde, quem…
Quantos de vocês estudam diariamente? Quem de vocês estuda diariamente?
PRONOMES RELATIVOS – São os que relacionam uma oração a um substantivo que representa. Também se classificam em variáveis e invariáveis.
Variáveis: o(a) qual, os(as) quais, quanto(s), quanta(s), cujo(s), cuja(s).
Invariáveis:que, quem, onde.
Conseguiu o emprego que tanto queria.




ADVÉRBIO
Compare estes exemplos:

O ônibus chegou.
O ônibus chegou ontem.

A palavra ontem acrescentou ao verbo chegou uma circunstância de tempo: ontem é um advérbio.

Marcos jogou bem.
Marcos jogou muito bem.

A palavra muito intensificou o sentido do advérbio bem: muito, aqui, é um advérbio.

A criança é linda.
A criança é muito linda.

A palavra muito intensificou a qualidade contida no adjetivo linda: muito, nessa frase, é um advérbio.

Advérbio é uma palavra invariável que modifica o sentido do verbo, do adjetivo e do próprio advérbio.
Às vezes, um advérbio pode se referir a uma oração inteira; nessa situação, normalmente transmitem a avaliação de quem fala ou escreve sobre o conteúdo da oração.

Por exemplo:
As providências tomadas foram infrutíferas, lamentavelmente.

Quando modifica um verbo, o advérbio pode acrescentar várias ideias, tais como:

Tempo: Ela chegou tarde.

Lugar: Ele mora aqui.

Modo: Eles agiram mal.

Negação: Ela não saiu de casa.

Dúvida: Talvez ele volte.

Observações:

- Os advérbios que se relacionam ao verbo são palavras que expressam circunstâncias do processo verbal, podendo assim, ser classificados como determinantes.

Por exemplo:
Ninguém manda aqui!
mandar: verbo
aqui: advérbio de lugar = determinante do verbo

- Quando modifica um adjetivo, o advérbio acrescenta a ideia de intensidade.

Por exemplo:
O filme era muito bom.

- Na linguagem jornalística e publicitária atuais, têm sido frequentes os advérbios associados a substantivos:

Por exemplo:
" Isso é simplesmente futebol" - disse o jogador.
"Orgulhosamente Brasil" é o que diz a nova campanha publicitária ufanista.

Classificação dos Advérbios

De acordo com a circunstância que exprime, o advérbio pode ser de:

Lugar: aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá, atrás, além, lá, detrás, aquém, cá, acima, onde, perto, aí, abaixo, aonde, longe, debaixo, algures, defronte, nenhures, adentro, afora, alhures, nenhures, aquém, embaixo, externamente, a distância, à distância de, de longe, de perto, em cima, à direita, à esquerda, ao lado, em volta.

Tempo: hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo, dantes, depois, ainda, antigamente, antes, doravante, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, enfim, afinal, amiúde, breve, constantemente, entrementes, imediatamente, primeiramente, provisoriamente, sucessivamente, às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia.

Modo: bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, acinte, debalde, devagar, às pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondidas, aos poucos, desse jeito, desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão e a maior parte dos que terminam em "-mente": calmamente, tristemente, propositadamente, pacientemente, amorosamente, docemente, escandalosamente, bondosamente, generosamente.

Afirmação: sim, certamente, realmente, decerto, efetivamente, certo, decididamente, deveras, indubitavelmente.

Negação: não, nem, nunca, jamais, de modo algum, de forma nenhuma, tampouco, de jeito nenhum.

Dúvida: acaso, porventura, possivelmente, provavelmente, quiçá, talvez, casualmente, por certo, quem sabe.

Intensidade: muito, demais, pouco, tão, menos, em excesso, bastante, mais, menos, demasiado, quanto, quão, tanto, assaz, que(equivale a quão), tudo, nada, todo, quase, de todo, de muito, por completo,extremamente, intensamente, grandemente, bem (quando aplicado a propriedades graduáveis).




VERBO


Verbo é a classe de palavras que se flexiona em pessoa, número, tempo, modo e voz. Pode indicar, entre outros processos:

ação (correr);

estado (ficar);

fenômeno (chover);

ocorrência (nascer);

desejo (querer).

O que caracteriza o verbo são as suas flexões, e não os seus possíveis significados. Observe que palavras como corrida, chuva e nascimento têm conteúdo muito próximo ao de alguns verbos mencionados acima; não apresentam, porém, todas as possibilidades de flexão que esses verbos possuem.



Estrutura das Formas Verbais

Do ponto de vista estrutural, uma forma verbal pode apresentar os seguintes elementos:

a) Radical: é a parte invariável, que expressa o significado essencial do verbo.

Por exemplo:fal-ei; fal-ava; fal-am. (radical fal-)



b) Tema: é o radical seguido da vogal temática que indica a conjugação a que pertence o verbo.

Por exemplo:fala-r



São três as conjugações:

1ª - Vogal Temática - A - (falar)

2ª - Vogal Temática - E - (vender)

3ª - Vogal Temática - I - (partir)

c) Desinência modo-temporal: é o elemento que designa o tempo e o modo do verbo.
Por exemplo:
falávamos ( indica o pretérito imperfeito do indicativo.)
falasse ( indica o pretérito imperfeito do subjuntivo.)


d) Desinência número-pesssoal: é o elemento que designa a pessoa do discurso ( 1ª, 2ª ou 3ª) e o número (singular ou plural).
Por exemplo:
falamos (indica a 1ª pessoa do plural.)
falavam (indica a 3ª pessoa do plural.)


Observação: o verbo pôr, assim como seus derivados ( compor, repor, depor, etc.), pertencem à 2ª conjugação, pois a forma arcaica do verbo pôr era poer. A vogal "e", apesar de haver desaparecido do infinitivo, revela-se em algumas formas do verbo: põe, pões, põem, etc.


Modos Verbais

Dá-se o nome de modo às várias formas assumidas pelo verbo na expressão de um fato. Em Português, existem três modos:


Indicativo - indica uma certeza, uma realidade. Por exemplo: Eu sempre estudo.
Subjuntivo - indica uma dúvida, uma possibilidade. Por exemplo: Talvez eu estude amanhã.
Imperativo - indica uma ordem, um pedido. Por exemplo: Estuda agora, menino.






Tempos Verbais

Tomando-se como referência o momento em que se fala, a ação expressa pelo verbo pode ocorrer em diversos tempos. Veja:

1. Tempos do Indicativo


Presente - Expressa um fato atual.

Por exemplo:
Eu estudo neste colégio.



Pretérito Imperfeito - Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual, mas que não foi completamente terminado.

Por exemplo:
Ele estudava as lições quando foi interrompido.



Pretérito Perfeito (simples) - Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual e que foi totalmente terminado.

Por exemplo:Ele estudou as lições ontem à noite.



Pretérito Perfeito (composto) - Expressa um fato que teve início no passado e que pode se prolongar até o momento atual.

Por exemplo:
Tenho estudado muito para os exames.



Pretérito-Mais-Que-Perfeito - Expressa um fato ocorrido antes de outro fato já terminado.

Por exemplo:Ele já  estudara  as lições quando os amigos chegaram. (forma composta)
                             ação mais "antiga"                                         ação mais "recente"


Ele já estudara as lições quando os amigos chegaram. (forma simples)



Futuro do Presente (simples) - Enuncia um fato que deve ocorrer num tempo vindouro com relação ao momento atual.

Por exemplo:
Ele estudará as lições amanhã.



Futuro do Presente (composto) - Enuncia um fato que deve ocorrer posteriormente a um momento atual, mas já terminado antes de outro fato futuro.

Por exemplo:Antes de bater o sinal, os alunos já terão terminado o teste.



Futuro do Pretérito (simples) - Enuncia um fato que pode ocorrer posteriormente a um determinado fato passado.

Por exemplo:
Se eu tivesse dinheiro, viajaria nas férias.



Futuro do Pretérito (composto) - Enuncia um fato que poderia ter ocorrido posteriormente a um determinado fato passado.

Por exemplo:
Se eu tivesse ganho esse dinheiro, teria viajado nas férias.



















ADJETIVO

Adjetivo é a palavra que expressa uma qualidade ou característica do ser e se "encaixa" diretamente ao lado de um substantivo.

Ao analisarmos a palavra bondoso, por exemplo, percebemos que além de expressar uma qualidade, ela pode ser "encaixada diretamente" ao lado de um substantivo: homem bondoso, moça bondosa, pessoa bondosa.

Já com a palavra bondade, embora expresse uma qualidade, não acontece o mesmo; não faz sentido dizer: homem bondade, moça bondade, pessoa bondade.
Bondade, portanto, não é adjetivo, mas substantivo.
Morfossintaxe do Adjetivo:

O adjetivo exerce sempre funções sintáticas relativas aos substantivos, atuando como adjunto adnominal ou como predicativo (do sujeito ou do objeto).


Classificação do Adjetivo

Explicativo: exprime qualidade própria do ser. Por exemplo: neve fria.
Restritivo: exprime qualidade que não é própria do ser. Por exemplo: fruta madura.


Formação do Adjetivo

Quanto à formação, o adjetivo pode ser:
ADJETIVO SIMPLES Formado por um só radical. Por exemplo: brasileiro, escuro, magro, cômico.

ADJETIVO COMPOSTO Formado por mais de um radical. Por exemplo: luso-brasileiro, castanho-escuro, amarelo-canário.

ADJETIVO PRIMITIVO É aquele que dá origem a outros adjetivos.
Por exemplo: belo, bom, feliz, puro.
ADJETIVO DERIVADO É aquele que deriva de substantivos ou verbos.
Por exemplo: belíssimo, bondoso, magrelo.

Substantivo

Os substantivos classificam-se como termos cuja finalidade é nomear as diferentes entidades – pessoas, objetos, instituições, lugares, animais, entre outros.

Substantivos simples e compostos
Os substantivos simples são aqueles que, em termos estruturais, apresentam somente um radical.
Exemplos: livro – caneta – papel – casa – flor...
Os compostos são aqueles que apresentam mais de um radical.
Exemplos:guarda-roupa – girassol – passatempo – pombo-correio...

Substantivos primitivos e derivados
Os primitivos são assim denominados em virtude do fato de não proverem de nenhuma outra palavra pertencente à língua.
Exemplos: folha – árvore – fruta – terra...

Os derivados se formam por meio de outras palavras já existentes.
Exemplos:
terreiro – pedregulho – folhagem – florista...

Substantivos concretos e abstratos
Concretos porque nomeiam seres de existência independente, representados por seres reais ou imaginários.
Exemplos:saci – sereia – cão – homem – água – fada...

Os abstratos representam a categoria daqueles cuja existência depende de outros para se materializar, representados pelas qualidades, estados, ações e sentimentos.
Exemplos:honestidade – tristeza – amor – beijo (oriundo da ação de beijar) – abraço (ação de abraçar) – felicidade...

Substantivos comuns e próprios
Os substantivos comuns designam todo e qualquer indivíduo de uma espécie.
Exemplos: animal – país – praça – mulher – cidade...

Os próprios designam um indivíduo particular, único, inerente a uma espécie.
Exemplos: Marcos – Avenida dos Alpes – Praça dos Três Poderes – França...

Substantivos coletivos
São aqueles que, mesmo estando no singular, nomeiam um conjunto de vários seres de uma espécie.
Exemplos: biblioteca – fauna – matilha – manada – penca – batalhão...