terça-feira, 8 de outubro de 2013

Textos para basear o debate sobre alimentação


Textos para serem estudados para o debate sobre alimentação
7ª. Série B


Não é Proibido

Marisa Monte

Jujuba, bananada, pipoca,
Cocada, queijadinha, sorvete,
Chiclete, sundae de chocolate,
Uh!
Paçoca, mariola, quindim,
Frumelo, doce de abóbora com coco,
Bala juquinha, algodão doce e manjar.
Uh!
Venha pra cá, venha comigo!
A hora é pra já, não é proibido.
Vou te contar: tá divertido,
Pode chegar!
(uh)
Vai ser nesse fim de semana (uh)
Manda um e-mail para a Joana vir (uh)
Woo.. Uh!
(uh)
Não precisa bancar o bacana (uh)
Fala para o Peixoto chegar aí! (uh)
Traz todo mundo, 'tá liberado, é só chegar.
Traz toda a gente, 'tá convidado, é pra dançar,
Toda tristeza deixa lá fora; chega pra cá!
(uh)
Jujuba, bananada, pipoca,
Cocada, queijadinha, sorvete,
Chiclete, sundae de chocolate,
Uh
Paçoca, mariola, quindim,
Frumelo, doce de abóbora com coco,
Bala juquinha, algodão doce e manjar.
Uh
Venha pra cá, venha comigo!
A hora é pra já, não é proibido.
Vou te contar: tá divertido,
Pode chegar!
(uh)
Vai ser nesse fim de semana (uh)
Manda um e-mail para a Joana vir (uh)
Woo.. Uh!
Não precisa bancar o bacana (uh)
Fala para o Peixoto chegar aí! (uh)
Traz todo mundo, 'tá convidado, é só chega.
Traz toda a gente, 'tá liberado, é pra dançar,
Toda tristeza deixa lá fora; chega pra cá!
(uh)
Não precisa bancar o bacana (uh)
Fala para o Peixoto chegar aí! (uh)
(uh)
Yeah
(uh)
1° texto
A Importância Da Alimentação Na Adolescência

 A adolescência, que vai dos 10 aos 19 anos, constitui um período muito especial e de suma importância. É nesta etapa que se  torna  válida a frase “adolescente que se alimenta bem, será um adulto saudável”.
            Todo jovem necessita de uma alimentação sadia e equilibrada, tanto em quantidade como em qualidade.
             O momento da alimentação precisa tornar-se prazeroso e fornecer combustível adequado para o crescimento e atividade muscular.
            A adolescência é conhecida e denominada como um período “conturbado”. Isto pelo fato de que, nesta fase entram em jogo as preocupações excessivas com o peso e a estética. Cabe aos pais muita conversa e conhecimento dos hábitos e escolhas dos filhos.
            A prática de atividade física prende-se, de maneira definitiva, à lista de atitudes para ter uma boa qualidade de vida, associada a hábitos alimentares saudáveis.
           Atualmente, encontramo-nos inseridos em uma sociedade em que ainda prevalecem o sedentarismo e a alimentação hipercalórica. Por isto o cuidado deve ser redobrado.
            Os padrões alimentares dos jovens costumam ser caóticos. Eles tendem a omitir refeições, estabelecem associações distorcidas entre valores calóricos e nutritivos, além da freqüência em fast-foods. A principal dúvida dos pais é como tornar as refeições mais atrativas e equilibradas, ao mesmo tempo.
A alimentação saudável na adolescência deve ter como objetivos:
1. Possibilitar o desenvolvimento máximo das características genéticas (cerebral, óssea, etc);
2. Aumentar a capacidade de resposta imunológica para reduzir a susceptibilidade a doenças infecciosas e outras;
3. Impedir o aparecimento de doenças metabólicas degenerativas;
4. Beneficiar a competência mental, favorecer a atenção e assim melhorar aptidões escolares.  
Dicas importantes...
Não coma assistindo televisão;
Beba muita água, no mínimo 2 litros por dia;
Coma sem pressa, mastigando bem os alimentos;
Não fique muito tempo sem alimentar-se, coma de 3 em 3 horas;
Evite frituras, carnes gordas (bacon, toucinho);
Evite o consumo de lanches calóricos como hambúrguer, batata frita, cachorro quente, etc. Opte pelo consumo de sanduíches naturais;
Evite o consumo de balas, chocolates, bolachas recheadas, bolos, etc;
Consuma frutas, verduras e legumes;
Prefira sempre os alimentos integrais (pães, bolachas, torradas, etc);
Pratique atividade física.
A melhor maneira de ensinar é por meio do próprio exemplo. Entenda que saúde, bem-estar e qualidade de vida na adolescência, são sinais de um adulto saudável.
 Izaara Alvarenga

2° texto
Nutrindo a saúde dos adolescentes: considerações práticas 
INTRODUÇÃO

Desde os primeiros momentos da vida, a alimentação está entrelaçada com emoções, simbolismos e influências socioeconômicas e culturais. Crescer e se alimentar implica estabelecer relações, fazer escolhas, identificar-se ou não com modelos e valores familiares ou de outras pessoas, adaptar-se bem ou mal aos padrões estabelecidos e conviver com hábitos, horários e diversos estilos de vida. Na adolescência, a necessidade de marcar novas posições ou se desvincular da família pode também se expressar por questões afetivas ou conflitos na área da sexualidade que são transferidos para a alimentação. Comer demais ou não comer pode significar formas inconscientes de satisfazer faltas, recusar controles externos ou estar na moda. E comer fora de casa pode representar uma nova oportunidade de criar amizades, mas também novos modismos alimentares. Enfim, ser diferente e ainda assim ser igual a todos os amigos na procura do aqui e agora, imediatismo característico da adolescência.

Comer bem não é o mesmo que comer muito ou pouco. Cuidar do corpo que cresce é aprender a escolher melhor os alimentos para manter um equilíbrio nutricional entre ganhos e perdas calóricas, com os extras necessários para garantir o aumento da velocidade de crescimento, que é a característica do estirão puberal. As sensações de fome e saciedade e as diferenças entre apetite, gula e voracidade podem servir para estimular a própria curiosidade do adolescente a respeito dos grupos de nutrientes e de como adequar sua rotina para conseguir uma alimentação saudável, balanceada e agradável ao paladar.

Desequilíbrio no balanço entre a ingestão e o gasto de energia nesta fase causa impacto sobre a saúde dos adolescentes e problemas como excesso ou perda de peso, desnutrição aguda e crônica, anorexia nervosa, bulimia nervosa, sobrepeso, obesidade, aterosclerose, hipertensão arterial e aumento do número de recém-nascidos de baixo peso em mães adolescentes.

Os hábitos alimentares e a rotina de exercícios que se formam enquanto o adolescente alcança progressivamente a sua independência podem potencializar ou prejudicar os estilos de vida e de saúde na idade adulta. Desvios nutricionais podem também significar um comportamento de risco e modificar a trajetória da pessoa de saudável para doente; daí ser um problema que deve ser sempre investigado pelo profissional de saúde que lida com os adolescentes e suas famílias.


MANEJO DA ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL

Os princípios da orientação nutricional devem ser baseados nos conhecimentos científico e prático das necessidades nutricionais específicas da adolescência e adaptados aos termos compreensíveis da linguagem coloquial que possam ser ensinados para cada adolescente dentro do cotidiano de seu contexto social.

As ferramentas de que se dispõe para avaliar as ingestões alimentares são os formulários onde as ingestões são anotadas durante três ou sete dias, os questionários sobre a freqüência de consumo dos alimentos, bem como dados relativos às últimas 24 horas. Cada uma tem suas vantagens e seus inconvenientes. Os dados relativos às últimas 24 horas fornecem uma estimativa bastante boa das ingestões energéticas, podem ser facilmente utilizados na ocasião da consulta, mas não oferecem, evidentemente, informação sobre a variedade de um dia para o outro e dependem da capacidade de recordar dos alimentos que são interrogados e da habilidade do avaliador. A complementação dessa recordação por uma verificação da freqüência de consumo dos alimentos resolve alguns desses problemas. O diário alimentar referente a três ou sete dias permite coletar informações de maneira prospectiva, mas leva muito tempo, tanto para quem o preenche (o paciente) como para quem o analisa (o médico). A motivação é um elemento essencial da confiabilidade dos dados, e um tempo deve ser dedicado para explicar ao adolescente ou aos seus pais a maneira de preencher corretamente os formulários. Às vezes, muitas tentativas são necessárias antes que se obtenham dados utilizáveis(12,18).

É importante ainda levar em consideração os hábitos extras dos fins de semana e de ocasiões especiais como véspera de provas, aniversários, férias escolares, competições esportivas, etc.


VARIAÇÕES PUBERAIS

Para se poder avaliar as necessidades nutricionais na adolescência é preciso conhecer a ampla variação do normal no que diz respeito ao crescimento, o que implica a grande diversidade da demanda dos adolescentes(1,3). Em determinado momento, cronologicamente variável entre 11 e 13±2 anos, inicia-se a fase de aceleração do crescimento, seguindo-se a fase de desaceleração até a parada total. O incremento de peso e altura é feito à custa do aumento do esqueleto, da massa muscular, da gordura, dos órgãos, com expansão do volume sangüíneo. O início destes fenômenos, sua amplitude, a duração em cada fase e o término variam muito de indivíduo para indivíduo, ainda que do mesmo sexo, originando necessidades nutricionais diversas(9). É sabido que o pico das necessidades nutricionais para o ganho de peso antecede em quatro a seis meses o início do estirão puberal em incremento de altura, até coincidir com o período de crescimento máximo(21,24).

Devem-se ainda levar em conta as diferenças para ambos os sexos. No sexo feminino, a aceleração do crescimento se inicia dois anos antes em relação ao sexo masculino, havendo, porém, término do crescimento igualmente mais precoce e tendo o evento menor amplitude. Os incrementos no sexo feminino se fazem mais à custa de gordura, e no masculino, de massa muscular, o que se reflete de maneira diversa sobre as necessidades nutricionais. Principalmente durante o estirão, é necessário, no sexo masculino, maior aporte protéico e energético, bem como maior quantidade de ferro por quilograma de peso do que no feminino. Observou-se que, no término do crescimento, há duas vezes mais gordura e apenas dois terços de massa muscular presentes no sexo feminino em relação ao masculino. No sexo feminino, merece particular atenção o aumento das necessidades nutricionais na gravidez e durante a lactação(2,25).

A maturação sexual, associada às fases de crescimento, está envolvida no diagnóstico e no prognóstico nutricional, sendo determinante das necessidades nutricionais a cada momento da adolescência. Se for atendido um adolescente em estágio pré-puberal ou estágio 1, segundo os critérios de maturação sexual(22), sabe-se que estará por vir a fase de estirão e de necessidades máximas. Se, através do estágio da maturação, percebe-se que a adolescente está próxima da menarca, deve-se considerar cuidadosamente as necessidades nutricionais e sua relação com este evento em termos de composição corporal e porcentagem de gordura. Por outro lado, quando a menarca já ocorreu, a adolescente estará provavelmente na fase de desaceleração do crescimento, o que implica a redução de alguns nutrientes em relação à fase de estirão e aumento da ingestão de outros, como, por exemplo, ferro e ácido fólico(23). No sexo masculino, a velocidade máxima do crescimento ocorre geralmente em fase adiantada do desenvolvimento dos genitais e da pilosidade pubiana, estágios 3 e 4, coincidindo com o pico máximo das necessidades nutricionais.

Por isso é essencial que a cada visita médica ou avaliação nutricional, mesmo quando em rastreamentos comunitários, os adolescentes sejam avaliados com dados antropométricos e indicadores nutricionais adequados para um diagnóstico correto(6,25). Os dados mais importantes são: 
  altura;
  peso;
  cálculo dos índices de altura/idade, peso/idade, peso/altura e índice de massa corporal;
  dobras cutâneas tricipital e subescapular;
  perímetros braquial, torácico e abdominal;
  maturação sexual segundo os critérios de Tanner(22);
  uso das curvas e tabelas recomendadas(10, 15, 16, 20), pois a escolha do referencial é importante(19);
  acompanhamento periódico e longitudinal, sempre que possível, a cada quatro a seis meses, ou, em casos de riscos nutricionais, mensal ou bimensalmente.
Autores: Evelyn Eisenstein1, Simone Cortes Coelho2

3° texto
A Péssima Alimentação nas Escolas e Hospitais
by DR. ALEXANDRE FELDMAN on 03/12/2009
Escolas são lugares frequentados por crianças em fase de crescimento e desenvolvimento.
Hospitais são lugares frequentados por indivíduos (inclusive crianças) doentes.
Tanto escolas quanto hospitais deveriam se preocupar ao máximo em oferecer a alimentação mais saudável possível para seus frequentadores.
Com tantas notícias ambíguas sobre o que é uma alimentação saudável, uma coisa é unânime para a ciência: alimentos industrializados, aditivos químicos, corantes, conservantes, emulsificantes, aromatizantes, estabilizantes, adoçantes artificiais, açúcar branco, farinha refinada e óleos oxidados não são saudáveis. Definitivamente.
E é exatamente uma alimentação baseada nos produtos acima que as escolas e hospitais oferecem: bolos, bolachas, milk-shakes “químicos”, coberturas, doces de toda sorte, sucos industrializados, alimentos à base de farinha branca e açúcar refinado, ingredientes como óleos oxidados, aditivos químicos, conservantes etc.
Como é que uma escola pode ter a meta de formar indivíduos bem-sucedidos, se para ser bem-sucedido você precisa antes de mais nada ser saudável, e para ser saudável você precisa aprender a se alimentar?!!!
Como é que um hospital pode ter a meta de recuperar a saúde das pessoas, se oferece alimentos industrializados que roubam nossa energia e prejudicam nossa saúde?
Há uma semana troquei emails com uma nutricionista responsável pelos lanches de uma escola de São Paulo – lanches estes à base de pão francês, pão de forma, bolachas, carnes embutidas geléia industrializada, suco industrializado, bolos, caldas, e nem sequer uma fruta fresca. Sabem o que ela escreveu diante do meu questionamento? Que prioriza alimentos naturais e não refinados em seus cardápios!
Claro que todas as nutricionistas competentes que conheço ficaram tão indignadas quanto eu, quando mostrei a elas essa afirmação associada àquele cardápio de lanches escolares.
Ora, a ingestão de “calorias vazias”, como as que enumerei acima, rouba do organismo das nossas crianças vitaminas do complexo B, necessárias para a absorção destas calorias vazias.
A ingestão de alimentos à base de farinha branca está associada a um risco aumentado de obesidade e diabetes. A razão é simples: eles são fáceis de pegar, comer, possuem sabor agradável e causam saciedade muito passageira.
A ingestão de alimentos à base de farinha branca também está associada a um risco aumentado de cáries dentárias.
As empresas de panificação lançam mão de toda sorte de produtos químicos no intuito de fabricar pães que atendam a uma série de aparentes conveniências, como por exemplo, prolongar a “vida de prateleira”, manter uma aparência de “frescor”, criar uma crosta bem crocante e alaranjada, tornar o processo de produção mais “confiável”, “melhorar” a textura da massa, minimizar a contaminação por microorganismos indesejáveis, etc.
Para obter essas “conveniências”, as empresas de panificação costumam lançar mão de produtos nada saudáveis, como bromatos, usados para “melhorar” a farinha e que são tóxicos porque podem interferir com o metabolismo do iodo causando problemas na glândula tireóide, além de poderem causar câncer. Sim, os bromatos estão proibidos por Lei brasileira desde o início do Século 21, mas quem garante que seu uso não ocorre de maneira clandestina? Há que se ter cuidado para que esse veneno não chegue às nossas crianças. Nem aos nossos doentes nos hospitais. E o melhor cuidado é não oferecer o pão.
Outro exemplo são as margarinas, também conhecidas como gorduras vegetais, fontes de gorduras oxidadas e deformadas – e sim, até mesmo trans –, que podem causar toda sorte de prejuízos à nossa saúde e que são utilizadas quase que obrigatoriamente pelas panificadoras para prolongar a “vida de prateleira” de seus maravilhosos pães, bolachas, pães-de-queijo, bolos etc.
O cardápio dos lanches da maioria das escolas está excessivamente monótono. Quase todos os dias pão branco, bolacha ou bolo ( que se compõe de farinha refinada + açúcar refinado), quase sempre acompanhados de ingredientes industrializados como requeijão ou geléia – e nada de frutas frescas. Com a enorme disponibilidade de frutas frescas, in natura, que temos no Brasil, cada vez menos o cardápio das escolas tem oferecido frutas frescas!!! Mais se parece um cardápio de algum país gelado, sem muitas opções de frutas e com uma indústria alimentícia próspera que NA MINHA OPINIÃO PAUTA, SIM, as tabelas e diretrizes nutricionais que mais lhes convêm para serem seguidas por TODOS, inclusive pelo Brasil, país onde facilmente se encontram frutas in natura. De que outra forma explicar a ausência cada vez maior de alimentos in natura nos lanches das escolas? Na minha cartilha, alimentos in natura são mais saudáveis, nutritivos e adequados a crianças pequenas que “produtos alimentícios” industrializados e refinados. Cada vez mais raramente vejo frutas, muito menos um iogurte natural e integral, no cardápio de escolas e hospitais. Será que nossas crianças e doentes não precisam de probióticos no lanche?
Ingredientes Ocultos
Todos esses pães e bolos, por sua vez, levam margarina ou “gordura vegetal” à base de óleos vegetais os mais ordinários, altamente refinados, interesterificados e consequentemente oxidados, leite reconstituído, vitamina A sintética, mono e diglicerídios (que por uma brecha legal PODEM conter ácidos graxos trans, pois apenas triglicerídios são legalmente considerados como ácidos graxos, inclusive para fins de contagem calórica), lecitina de soja (quase sempre transgênica), benzoato de sódio (que na presença de ácido ascórbico, conservante presente em outros alimentos e também conhecido como vitamina C, se transforma em benzeno, conhecido agente cancerígeno), TBHQ ou butil hidroquinona terciária (que ativa o gene da tioredoxina, substância envolvida no crescimento celular e apoptose - Biochem J. 01/09/2006; 398(Pt 2): 269–277), aroma “idêntico ao natural” de manteiga, entre outros.
Bolachas Industrializadas
Bolachas industrializadas levam, além da gordura vegetal acima, açúcar invertido (ingrediente de altíssimo índice glicêmico que requer a produção de altos picos de insulina pelo pâncreas), xarope de milho de alto teor de frutose (que além de sobrecarregar o pâncreas satura a via metabólica da glicose, pois a frutose-1-fosfato produzida a partir da frutose por ação da frutoquinase hepática gera metabólitos a jusante do passo metabólico regulatório no nível da fosfofrutoquinase – o que significa que as vias que seriam naturalmente moduladas/retardadas por intermediários energéticos que afetam os níveis de fosfofrutoquinase NÃO são moduladas pela frutose), amido, fermento químico, lecitina de soja, enzimas como protease e alfa-amilase (produzidas a partir de microorganismos geneticamente modificados) etc.
Sucos Industrializados
Sucos industrializados podem conter açúcar, fosfato de potássio monobásico, cloreto de sódio (sal), ácido cítrico, benzoato de sódio, sorbato de potássio, “aroma idêntico ao natural” da fruta, reguladores de acidez, corantes artificiais (ex: “vermelho-bordeaux”, “azul brilhante”, etc), antioxidante (ácido ascórbico) (que reage com o benzoato de sódio produzindo benzeno, cancerígeno), extrato de soja (transgênica) etc.
Geléias Industrializadas
Geléias industrializadas podem conter xarope de milho de alto teor de frutose, carragena [cancerígeno de acordo com Environ Health Perspect 109:983-994 (2001)], ácido cítrico, benzoato de sódio, essência artificial de fruta, corantes artificiais potencialmente alergênicos, tartrazina etc.
Nitritos e Glutamato Monossódico
Salsichas e peito de peru, que podem constar no cardápio do lanche dos nossos filhos e dos nossos doentes hospitalizados, são carnes embutidas, altamente industrializadas e nada naturais que contêm nitritos (que no intestino formam nitrosaminas, cancerígenas) e glutamato monossódico.
Os Ingredientes Artificiais Interagem Entre Si
Vimos acima o caso da interação entre o benzoato e o ácido ascórbico, transformando-se em benzeno (cancerígeno). Mas saiba que praticamente não se tem idéia de todas as possíveis interações e consequências, entre tantos e tantos produtos químicos que se encontram em tantos e tantos “produtos alimentícios” diferentes.
Até que ponto se pode garantir que uma dor de cabeça crônica, uma síndrome da fadiga crônica, uma asma, uma síndrome do intestino irritável, uma alergia recorrente, uma doença autoimune, um câncer, não possam decorrer de uma sensibilidade química apresentada por um determinado indivíduo?
Você Pode Mudar Este Cenário!
Se as “autoridades de saúde” não estão tomando as devidas providências, isso não significa que você deve ficar aí parado. Não espere alguém fazer alguma coisa. Faça você. Leia mais. Informe-se. Estude. Questione. Exija cardápios naturais no lanche de seu filho na escola. Junte-se a outras pessoas que pensam como você. A união faz a força. Exija cardápios naturais para seus entes queridos hospitalizados. Se uma boa parte dos consumidores exigir um determinado padrão, um segmento do mercado passará a oferecê-lo. E lembre-se que afinal, você não estará exigindo nenhum absurdo – apenas alimentos in natura nas escolas e hospitais, como carne fresca, frutas e verduras frescas, ovos frescos, enfim, alimentos que sempre estiveram associados à boa saúde desde o início da Humanidade.
4° texto
Coma à vontade! Você pode...Mas lembre-se de que os maus hábitos alimentares
às vezes se tornam um problema para o resto da vida
Quando os filhos chegam à adolescência, muitos pais abrem mão de uma de suas responsabilidades: a de cuidar para que se alimentem direito. Fazem isso convictos de que não há mesmo remédio, visto que jovem só come porcaria. Não é bem assim. Um estudo realizado com alunos de 12 a 18 anos das escolas públicas de São Paulo concluiu que eles comem o mesmo que os adultos, só bebem mais refrigerantes. Outra pesquisa, da Universidade Federal de São Paulo, mostra que os adolescentes de classe média consomem muita gororoba gordurosa na escola, mas fazem as refeições principais em casa. Arroz, feijão, carne e salada, a típica comida doméstica, são uma boa combinação de nutrientes. Na média, um adolescente vai à lanchonete (para engolir a bomba calórica hambúrguer-refrigerante-batata frita) três vezes por semana. Os médicos consideram esse consumo alarmante quando ultrapassa quatro vezes por semana.
Não se deve, em princípio, olhar com horror para o hambúrguer com fritas. No auge do crescimento, entre os 12 e os 15 anos, um jovem pode consumir sem susto 10% mais de calorias diárias que o indicado para um adulto. "O adolescente usa a energia do hambúrguer para esticar, enquanto o adulto certamente vai crescer para os lados", diz o médico Maurício de Souza Lima, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Isso significa que tudo vai bem com os hábitos alimentares da juventude? Também não é bem assim. A proporção de jovens com sobrepeso quadruplicou nos últimos trinta anos e chegou a 14% na faixa etária dos 8 aos 18 anos. A culpa é da vida sedentária e do excesso de comida industrializada, rica em farináceos e gorduras, sobretudo entre a população mais pobre. O efeito perverso do engordamento precoce é o aumento das doenças cardiovasculares e do diabetes tipo 2.
A geração atual é provavelmente a mais preocupada com comida saudável de todos os tempos. Está em alta ser vegetariano, eliminar a carne vermelha do cardápio e preferir produtos com o rótulo diet. Nesse estilo também vale a regra do bom senso: excessos fazem mal à saúde. Quanto mais variada, mais saudável é a alimentação. O maior perigo mora nos maus hábitos, que tendem a se perpetuar. A comida gordurosa não faz mal para quem está crescendo. Mas, com o fim da adolescência, o metabolismo desacelera e o corpo pára de queimar calorias com a mesma eficiência. Se um jovem adulto continuar a comer a mesma quantidade de comida da época de adolescente, será inevitável que fique gordo.
Revista Veja – Edição especial para jovens – julho 2003


5o. texto
Falta de exercícios físicos contribuiu para o aumento da obesidade infantil no Brasil
No dia nacional da Prevenção da Obesidade, comemorado nesta sexta-feira (11), a obesidade infantil é o grande vilão a ser enfrentado. Segundo dados do IBGE, metade das crianças brasileiras (47,8%) entre 5 e 9 anos são obesas ou com sobrepeso. O índice, causado principalmente pela má alimentação e pelo sedentarismo, preocupa os médicos. Afinal, uma criança gordinha tem muitas chances de ser um adulto obeso e, consequentemente, portador de doenças cardiovasculares, diabetes e hipertensão.
“O processo aterosclerótico, que é o depósito de gordura nas artérias, começa na primeira década de vida. Se a criança não tiver uma alimentação adequada ela pode ter problemas cardiovasculares bem mais cedo do que se imagina”, alerta o cardiologista Carlos Alberto Machado, diretor de Promoção da Saúde Cardiovascular da SBC.
É claro que há crianças em que o excesso de peso é causado por fatores genéticos, e, logo, a fome é mais difícil de controlar. Mas, embora interromper a força genética ainda não seja possível, evitar maus hábitos e promover boas práticas é uma fórmula que tem mostrado grandes resultados.
“Hoje em dia as crianças passam cerca de seis horas por dia no computador, videogame ou vendo TV, além do padrão alimentar da população brasileira estar mudando: as pessoas estão deixando de comer arroz, feijão e verduras para comer alimentos super industrializados e carnes gordurosas”, completa Machado.
A pediatra e nutróloga Christiane Araújo Chaves Leite, membro do departamento científico da Sociedade Brasileira de Nutrologia, afirma que o ambiente em que a criança está também favorece o ganho de peso. “Às vezes ela vive em um ambiente obesogênico, onde ninguém se alimenta de maneira saudável, todos consomem muitos alimentos gordurosos e açucarados. Essa forma de vida é determinadora da obesidade”.
Um mau exemplo com consequências muito sérias, já que, como explica a endocrinologista Maria Edna de Melo, diretora da Abeso, se a criança é obesa na primeira infância (até cerca de seis anos), ela tem um risco maior de ser obesa na fase adulta. Se ela, porém, emagrece na adolescência, a tendência de ter excesso de peso na vida adulta reduz. “Mas, se a obesidade persiste na adolescência, as chances da condição se arrastar para a maturidade são enormes”, afirma a endocrinologista.
“Parabéns, filho. Você limpou o prato”
Ver seu bebê gordinho e com dobrinhas nas pernas é motivo de alegria para muitos pais, mas, para que a criança não tenha sobrepeso, é preciso cuidar da alimentação praticamente desde a saída da maternidade. “Desde cedo não é aconselhável comer chocolate ou exagerar nos doces. Quanto mais a ingestão desses alimentos for retardada, melhor para a criança, pois assim vai aprender a comer frutas, legumes, verduras, arroz, feijão e carne”, explica Christiane, da Sociedade Brasileira de Nutrologia.
Quando crescem um pouquinho, muitos pais premiam as crianças quando elas comem bastante e preocupam-se quando o filho recusa comida. A pediatra Christiane afirma que isso é um erro, pois assim a criança estará sendo forçada a comer maiores porções e fazer disso um hábito.
“É possível confiar na saciedade da criança, mas é preciso prestar atenção no que ela come durante o dia. Se ela fez um lanche muito farto e próximo do horário do jantar, ela realmente vai estar saciada e não se deve insistir. O melhor, porém, é fazer lanches leves para que a criança chegue até a refeição principal com apetite”, explica, ressaltando que essa refeição deve ser balanceada. “Se a criança está comendo menos, mas mantém um bom peso e boa estatura, não há motivos para preocupação”, afirma a nutróloga.
Para a endocrinologista, existem aquelas crianças que são um “saquinho sem fundo”, com um apetite insaciável. Para estas, ela recomenda que, se a criança pedir para repetir o prato, que a segunda porção também seja balanceada como a primeira. “Se na primeira vez ela comeu arroz, feijão, carne e verduras, na segunda vez ela não pode repetir só a carne, o arroz e o feijão, mas sim também as verduras, assim a quantidade da refeição não ficará muito calórica e continuará nutritiva”, explica, lembrando sempre da fruta como sobremesa.
A referência visual de crianças em peso ideal e em sobrepeso é, muitas vezes, errônea. Segundo a endocrinologista, 90% das pessoas acham que uma criança em peso normal está muito magra. “É preciso verificar o Índice de Massa Corporal (IMC) de acordo com a idade antes de afirmar se a criança está muito magra”, explica.

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TEXTOS PERSUASIVOS
A 7a.B realizou um trabalho com o uso de frases com verbos imperativos.
A sala foi dividida em grupos e cada grupo deveria inventar algo ( que não existisse ) que pudesse "facilitar" a vida.
O grupo que mais se destacou foi o de Ana Carolina que criou o "Passe da Juventude", com ele, os jovens poderiam ter acesso livre a tudo o que os interessa!!!!

Frente e verso do Passe da Juventude!